quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Comodismo

Comodismo: situação abominável. E eu, que sempre fui tão contra, deixei-me levar por esse maldito estado de “ser” durante tanto tempo! Quer dizer, é claro que esses últimos anos não foram levados completamente pelo cômodo. Quer dizer, havia outros sentimentos e tal. Ainda assim! E não, não estou falando de como levei minha vida como um todo, mas sim de uma seqüência de decisões tomadas, seguida por uma seqüência de decisões não tomadas. Pois é, o receio de mudar e o “ah, tá bom assim” foram meus maiores erros. Tomo emprestadas as palavras de Grace Gianoukas (roteirista de Terça Insana): “Senhor, eu não peço forças... Porque se eu pedir forças, eu bato, até matar” – bato em mim!




Ainda bem que tudo isso esgotou, e eu pude aprender: a ter paciência, calma, a sorrir quando não há vontade, e, principalmente, abandonar o comodismo! É pena que a gente perceba essas coisas só depois. Graças a tudo isto foi. Não é e nem será. E espero ter aprendido realmente a lição!